terça-feira, 25 de junho de 2013

Durante os jogos da copa ...

A Polícia Militar de Minas Gerais trabalhará hoje com um efetivo maior que o do primeiro jogo da Copa das Confederações em Belo Horizonte, no dia 17, entre Taiti e Nigéria. O reforço dos policiais acontecerá por conta da manifestação marcada para começar na Praça Sete, às 10h, próximo ao horário e local programados para serem pontos de partidas dos ônibus especiais disponibilizado pela Fifa.

Segundo a assessoria da entidade, para proteger os torcedores que vão utilizar o transporte, o número de oficiais será exatamente igual ao do dia 17. Os outros serão responsáveis pelos manifestantes pacíficos que também estarão no centro da cidade.

A PMMG ainda conta com um reforço extra do “Olho Vivo”. As câmeras de segurança estão sendo utilizadas para reconhecer os vândalos que têm atrapalhado os protestos. O movimento está organizado para sair do centro da cidade e seguir pela avenida Antônio Carlos, caminho de quatro linhas dos especiais. A Polícia informou que as faixas dos ônibus não serão ocupadas pela manifestação.

Os 300 ônibus especiais saem de seis pontos espalhados na cidade. O da região central tem como ponto de partida a rua Espírito Santo, entre Tupis e Tamoios, bastante próximo à Praça Sete. Embora a Polícia garanta que fará a segurança, pode ser que os torcedores encontrem lentidão no trânsito no hipercentro, especialmente porque os coletivos começam a circular a partir do meio-dia, duas horas após o início da manifestação.

A BHTrans e a Secretaria Extraordinária para a Copa do Mundo (Secopa) também informaram que nada no planejamento de mobilidade será mudado, e os torcedores podem continuar seus caminhos como na partida entre Taiti e Nigéria.

Ônibus Especiais. A capacidade máxima é de 75 pessoas, sendo 25 em pé, em cada um dos ônibus especiais, gratuitos para quem comprou ingresso para os jogos. Os torcedores têm que apresentar os canhotos dos bilhetes, mas devem guardá-lo para entrar no Mineirão. Após descer do transporte, as pessoas caminharão até o estádio, que segundo a BHTrans, não ultrapassará 1,5 km de percurso.

Os pontos de parada para os veículos fretados e Kombis para o deslocamento de pessoas com deficiência até o estacionamento exclusivo do estádio também estarão em funcionamento.



segunda-feira, 10 de junho de 2013

Informações sobre o BRT



Os estudos, anunciados ontem durante o 3º Congresso da Associação Latino Americana de Sistemas Integrados e BRT, começaram em abril. Não há data ainda para o início das obras, mas a previsão é de que os estudos de viabilidade sejam finalizados em até 18 meses, segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).

                Na avenida Amazonas, o BRT será construído ao longo dos 9 km de extensão da via, a partir da ligação com o BRT da avenida Paraná, no centro da capital, até o bairro Vila São José, no limite com Contagem, pouco antes da via se transformar na BR–381.
Com 60 mil veículos circulando por dia na avenida, a BHTrans acredita que o fluxo pode ser reduzido em 40% no local, a mesma estimativa para as outras linhas do BRT na capital. “Na Amazonas, faltam só confirmações técnicas”, frisou o diretor de planejamento da BHTrans, Célio Freitas. A estimativa de custos é de R$ 300 milhões. Serão 121 ônibus de 33 linhas da capital e 88 metropolitanas. Devem ser 20 estações e 340 mil usuários.
Em Contagem, a previsão da Autarquia de Trânsito e Transporte de Contagem (Transcon) é de que o BRT desafogue em 50% o tráfego em toda a cidade.
O BRT Metropolitano ainda não é consenso entre as prefeituras envolvidas e está em estágio mais inicial. Enquanto a BHTrans planeja uma rota para ligar a rodoviária da capital até Betim, passando pela Via Expressa e pela avenida Tereza Cristina, por onde circulam cem mil veículos diariamente, a Prefeitura de Betim estuda implementar o monotrilho para melhorar a mobilidade.



“Nós também estamos estudando o projeto de 24 km de monotrilho para ligar Contagem ao centro de Betim, e parece viável. Mas vamos esperar as análises do BRT”, disse o presidente da Transcon, Agostinho Silveira.

O engenheiro Juan Carlos Horta Gutiérrez, da UFMG, afirma que o BRT não deve ser suficiente para solucionar o problema do trânsito na capital. “Ele é um transporte que alivia o trânsito. Mas, a longo prazo, as vias movimentadas em que ele é implementado podem sofrer de novo com congestionamentos”.
                                                                                       Fonte: Jornal O Tempo