sábado, 27 de dezembro de 2014

Tarifas dos ônibus metropolitanos da Grande BH serão reajustadas

As passagens dos ônibus e táxis metropolitanos da Região Metropolitana de Belo Horizonte serão reajustadas a partir de segunda-feira (29). Segundo a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), as tarifas terão aumento médio de 12,78% para os ônibus e as dos táxis, de 8,21%.
De acordo com a Setop, o reajuste corresponde ao aumento dos custos, de novembro de 2013 a outubro de 2014, como combustível, manutenção e modernização da frota e folha de pagamento.
O início da operação do Move Metropolitano, que é o BRT nas 34 cidades da Grande BH, também influenciou no aumento da tarifa. A Setop explica que 116 ônibus articulados foram comprados, além de 145 novos veículos, além da operação dos terminais do sistema Move.
Com o reajuste, a tarifa preponderante (que corresponde a 30% das linhas), passa de R$ 3,50 para R$ 3,95. A menor tarifa, que hoje é de R$ 2,30, vai para R$ 2,60. A de R$ 3,30 vai a R$ 3,50. A passagem mais cara, que corresponde à linha Aeroporto de Confins – Betim, passa de R$ 31,95 a R$ 36,05. Ao todo, são 57 grupos tarifários. Para saber o valor de cada linha, o usuário deve ligar para 155.

Táxis metropolitanos
Para os táxis especiais metropolitanos, o custo do quilômetro I passa de R$ 2,63 para R$ 2,85, e a bandeirada vai de R$ 4,78 para R$ 5,17. Na bandeira II, o custo do quilômetro será de 3,42.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Usuários de ônibus em Contagem depositam esperanças no BRT

Na foto, Renata Soares, 20 anos, espera a condução 1 hora, na estação Eldorado

Atrasos, poucos ônibus nas linhas e uma espera longa pelo coletivo que levará ao destino desejado. Reclamações como essas são comuns entre moradores de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Quem usa o transporte coletivo pede melhorias, apesar de destacar avanços na frota nos últimos anos. E vê no BRT a expectativa de um serviço, pelo menos, mais confortável. 

A maquiadora Renata Soares, de 20 anos, mora no Bairro Três Barras e é atendida pelas linhas 1730 (Estação Diamante/Contagem/Alvorada) e 1740 (Contagem/Estação Diamante), que, segundo ela, passam com frequência. Mas, quando é preciso ir a bairros mais afastados, na região de Nova Contagem, precisa submeter-se a um exercício de paciência na Estação Eldorado. Se perder um ônibus, espera pelo menos uma hora pelo próximo. Ela nunca andou no Move de Belo Horizonte, mas acredita que os articulados sejam bons e seguros.
O ônibus 2581, executivo que vai de Contagem a BH, para ela é uma amostra das vantagens do sistema BRT: “O ar-condicionado é um alívio”. Renata acredita que a implantação do transporte rápido por ônibus terá ainda mais benefícios e, por isso, torce para que o projeto vá em frente. “Se o ônibus tem mais conforto, as pessoas abrem mão de andar de carro, o que melhora o fluxo no trânsito. Hoje, não há qualquer vantagem no coletivo: não chega mais rápido, só anda cheio e demora.”

O operador de máquinas Jésus Faustino Vieira, de 30, sofre com os horários e os poucos coletivos das linhas 402 e 403 (Novo Progresso/Cidade Industrial). “Não há ônibus para atender a quem precisa estar no trabalho até as 7h. Quem mora na minha região tem que se desdobrar e, normalmente, conta com um familiar para levar ao serviço”, diz. Aos sábados, quando inicia o trabalho às 6h30, Jésus caminha 50 minutos do Bairro Ortiz, onde mora, até o Califórnia, na Região Noroeste de BH.
"Não há ônibus para atender a quem precisa estar no trabalho até às 7h", diz Jesus Faustino Vieira
“Mandei e-mail para a Prefeitura de Contagem pedindo a implantação de pelo menos um micro-ônibus, se o problema for falta de passageiros, só para atender a quem precisa chegar cedo ao trabalho. Mas nunca tive retorno”, relata. Nos fins de semana, a situação também é crítica. No domingo, circulam apenas dois ônibus, sendo o último às 18h. “O BRT poderia melhorar e muito a nossa realidade, porque o que temos hoje é horrível.”

A dona de casa Marly Dias, de 63, mora no Bairro Buganville II e depende da linha 302B. No caso dela, o atraso é o que mais desagrada. “Seria bom ter um ônibus com ar-condicionado e que passe nos horários corretos. Este quebra muito”, reclama. 

Comparação

A chefe de cozinha Vera Souza Oliveira, de 40, mora em Ibirité, também na região metropolitana, mas usa os sistemas de transporte de BH e de Contagem. Na Estação Eldorado, onde desembarca do 1630 (Cascata/Estação Eldorado), ela pega o metrô até a Estação Lagoinha, no Centro de BH, e, de lá, o Move até a Pampulha, onde trabalha. Na volta, o tempo economizado nos dois primeiros percursos é todo perdido na espera pelo ônibus para chegar em casa, novamente na Estação Eldorado. “O BRT é muito melhor. Se for implantado mesmo em Contagem, as pessoas estarão bem-servidas”, considera.

O aposentado Álvaro Eustáchio, de 78, mora no Centro da cidade e destaca o grande fluxo de coletivos. Para ele, a queda na qualidade do serviço explica-se pelo crescimento do município. “O número de habitantes aumentou muito, mas, em vista do que era, melhorou bastante”, afirma. Mas, na opinião dele, podendo melhorar, por que não? “No Centro, não tenho dificuldades, mas quem mora nos bairros sofre.” 

Enquanto isso, Expresso Amazonas é promessa distante

Próxima grande expansão prevista para o Move de Belo Horizonte, o Expresso Amazonas ainda está em fase de concepção e só deve ter início entre o fim de 2015 e o início de 2016. Segundo a BHTrans, o projeto executivo só virá em uma terceira fase – antes, é necessário um projeto básico. As 29 linhas (a maioria diametrais) que ficaram de fora da primeira fase do BRT de BH ainda não têm previsão de implantação. “Com a última etapa implantada em agosto, os usuários estão se adaptando e estão sendo feitas avaliações de demanda. Há possibilidade de serem criadas linhas de atendimento intermediário e outras semiexpressas”, informa a empresa municipal.

sábado, 8 de novembro de 2014

De olho no mercado mineiro, Volvo abre concessionária só para ônibus em Contagem

Além do MOVE BRT, venda de ônibus com motor dianteiro aumentou participação da marca no estado.
Ônibus da Volvo, motor dianteiro B 270 F, de Contagem. Marca aposta em crescimento no mercado mineiro e inaugura uma concessionária só para ônibus na cidade que fica na região metropolitana de Belo Horizonte.

Apesar de as vendas de ônibus neste ano estarem em retração em todo o País, as marcas estão atentas onde pode haver boas oportunidades de negócios não somente agora, mas no próximo ano, quando é esperada uma reação efetiva.
Um dos estados que promete bons negócios é Minas Gerais.
Mesmo em meio à crise de 2014, a criação dos corredores de ônibus do sistema BRT MOVE de Belo Horizonte e do MOVE Metropolitano, ainda em expansão, responsáveis pela colocação de ônibus urbanos zero quilômetro de maior padrão nas ruas, é apenas uma parte do que deve ocorrer nos transportes em Minas Gerais.
A estimativa é de mais renovação na frota de urbanos e também de rodoviários para linhas regulares e de fretamento.
Visualizando esta oportunidade, a Volvo inaugurou em Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte, uma concessionária apenas para ônibus: a Treviso Ônibus.
O espaço é dedicado exclusivamente a frotistas de veículos de transportes coletivos. Além de ter o intuito de se tornar uma das maiores revendedoras da marca na Grande BH, a concessionária deve investir no pós-venda, manutenção e assistência geral para quem já possui ônibus da Volvo.
Além dos veículos usados nos sistemas de BRT (corredores de trânsito rápido para ônibus), é destaque na região o crescimento da participação do ônibus de motor dianteiro, B 270 F, chassi que pode ser usado tanto para os serviços urbanos como para fretamento e rodoviários de curta distância.
A concessionária também possui o Mr. Bus, um técnico especializado em ônibus, que pode interagir com diversas áreas da empresa de transporte coletivo, dando uma visão global para o produto no negócio do transportador.
Em nota, a Volvo detalha a estrutura da concessionária:
A Treviso Ônibus tem 2.300 m² de área construída e 6.900 m² de área total. O espaço conta com 19 boxes para atendimento e um de Pit Stop, para paradas rápidas para troca de óleo e filtros. A infraestrutura conta ainda com dormitório e sala para motoristas, sala para treinamentos e refeitório.
O atendimento remoto com oficinas volantes, feito diretamente na garagem dos clientes será mantido. “A operação de ônibus é uma atividade que possui características específicas, e os operadores precisam ter suas demandas atendidas em horários alternativos à utilização dos veículos”, destaca Selma Ferreira, gerente de pós-venda do Grupo Treviso.
A concessionária está localizada na Rod. BR 381, KM 481.95 / 484.8 – Jardim Piemont – Contagem.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Nova linha MOVE reforça o atendimento aos torcedores em dias de jogos no Mineirão

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, informa que os torcedores que forem aos jogos no Mineirão contam com um novo serviço, a linha 55 (MOVE Mineirão), que começa a circular a partir do dia 02/11, domingo, jogo Cruzeiro e Botafogo. A criação da linha tem o objetivo de ampliar as opções para os torcedores e incentivar o uso do transporte coletivo, com mais comodidade e agilidade, favorecendo, também, a fluidez do tráfego no entorno do Estádio.

A linha 55 (MOVE Mineirão) começa a operar 2h30 antes do início das partidas, partindo com intervalos de dez minutos. A última viagem para o estádio sai da estação 30 minutos antes do jogo. Na volta, os ônibus sairão do Mineirão conforme demanda, até 1h30 após o apito final. Veja o itinerário da linha 55 – MOVE Mineirão: Av. Santos Dumont (Estação Rio de Janeiro), Rua Espírito Santo, Viaduto Leste, Av. Pres. Antônio Carlos – pista exclusiva (Estações SENAI, São Francisco e UFMG), Viaduto José de Alencar, Av. Antônio Abrahão Caram (faixa exclusiva à direita), Rua Rebelo Horta (ponto de desembarque).

A linha 55 (MOVE Mineirão) contará com embarque e desembarque na área central, na Estação Rio de Janeiro (localização à Avenida Santos Dumont, 480), e ao longo da Avenida Presidente Antônio Carlos, operando nas Estações Senai (Av. Antônio Carlos, 580), São Francisco (Av. Antônio Carlos, 3720) e UFMG (Av. Antônio Carlos, 6700). Na região do Estádio, o torcedores irão desembarcar próximos ao portão Norte, na Rua Rebelo Horta, e, após as partidas, existirão dois pontos de embarque na Avenida C: um na esquina com a Avenida Abrahão Caram e outro em frente ao portão Sul.

Nessas estações de transferência, os torcedores poderão fazer a integração com as demais linhas do sistema MOVE que operam nos locais, sem o pagamento de nova passagem, aproveitando uma ampla rede de atendimento às mais diversas regiões da capital. Os usuários devem se informar sobre o funcionamento das linhas e as estações em que operam para escolher a melhor opção de atendimento. É importante lembrar que, entre 00h e 04h, as linhas MOVE operam nas pistas mistas ao longo do corredor Antônio Carlos e, nesse período, para garantir a integração entre linhas MOVE sem novo pagamento, é preciso utilizar o cartão BHBus.

Com o funcionamento da linha 55 (MOVE Mineirão), a linha executiva e o serviço especial Mineirão (ônibus convencionais) deixarão de atender o estádio em dias de jogos.

Faixa exclusiva

Com o objetivo de priorizar o transporte coletivo, foi implantada faixa exclusiva de ônibus na Avenida Abrahão Caram, nos dois sentidos, entre as Avenidas Presidente Antônio Carlos e Coronel Oscar Paschoal, inclusive nos dias de jogos. Foram mantidas as vagas de estacionamento atualmente existentes em um trecho da Avenida Abrahão Caram, no sentido Mineirão, na faixa da direita. A avenida conta com uma faixa de estacionamento à direita, uma faixa para ônibus, e as duas faixas centrais, em ambos os sentidos, para circulação dos demais veículos. Com a manutenção do estacionamento na faixa da direita, foram criadas baias com pinturas de solo na área dos pontos de embarque e desembarque.

Como incentivo ao transporte coletivo, na Avenida Abrahão Caram, no sentido centro, a permissão de estacionamento na faixa da direita é para vans e fretados. Permanecem asseguradas as vagas de estacionamento localizadas nas vias paralelas e perpendiculares às Avenidas de acesso ao Mineirão, conforme regulamentação de cada uma.

Outras opções de linhas

 
Além do novo atendimento pela linha 55 (MOVE Mineirão), os torcedores contam ainda com outras linhas MOVE convencionais para acesso ao Estádio. Eles podem utilizar:

 
Linha MOVE 64 (Estação Venda Nova/Assembleia via Carlos Luz)
Sai da Estação Venda Nova; para nas estações de transferência da Av. Vilarinho, Av. D. Pedro I e na Estação Pampulha; segue pela Av. Carlos Luz e Av. Olegário Maciel até a Assembleia.

 
Linha MOVE 67 (Estação Vilarinho/Santo Agostinho via Carlos Luz)
Sai da Estação Vilarinho; para nas estações de transferência da Av. D. Pedro I e na Estação Pampulha; segue pela Av. Carlos Luz, Av. Augusto de Lima e Av. Álvares Cabral até o bairro Santo Agostinho.

 
Linha MOVE 5106 (Bandeirantes/BH Shopping)
Sai do bairro Bandeirantes; para nas estações de transferência da Av. Antônio Carlos; passa no Centro e segue para a Savassi até o BH Shopping.

 
Linha MOVE 5401 (São Luís/Dom Cabral)
Sai do bairro São Luiz; para nas estações de transferência da Av. Antônio Carlos; passa no Centro e segue pela Av. Amazonas até a PUC e bairro Dom Cabral.

Linhas Convencionais:

 
Linha 503 (Estação São Gabriel/Aparecida/Santa Rosa), linha 504 (Estação São Gabriel/Santa Rosa/Aparecida), linha 506 (Estação ponto São José/Av. Antônio Carlos), além da S50 (Caiçara/Nova Vista via UFMG), S51 (Circular Pampulha) e S53 (Confisco/Ouro Minas).

 
Estas linhas convencionais têm a capacidade de transportar em seus itinerários de rotina dez mil passageiros até o Mineirão. É preciso ficar atento ao quadro de funcionamento de sua linha.

 
Estacionamento


O Mineirão conta com 4.020 vagas para os torcedores. São 2.800 no estacionamento da Minas Arena, 900 no Mineirinho, 230 na Avenida Abrahão Caram (Sentido Antônio Carlos – Mineirão), além de 90 para vans e micro-ônibus. Mesmo como esse número de vagas, a prioridade da BHTRANS é incentivar o uso do transporte coletivo.

sábado, 18 de outubro de 2014

Governo define traçado de trem elétrico até Confins

Foi definida, na tarde desta quinta-feira (9/10/14), a diretriz básica que será empregada no transporte Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que ligará o hipercentro de Belo Horizonte ao Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana da capital. As sugestões haviam sido apresentadas pelas empresas que participam do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) e foram avaliadas pelo Governo do Estado em conjunto com a Prefeitura de BH.
Segundo o governador Alberto Pinto Coelho, o desenvolvimento do projeto contribui para a melhoria da mobilidade urbana na Grande BH. “O transporte leve sobre trilhos será integrado ao Move, às linhas de ônibus convencionais existentes na região e ao próprio metrô, observando os projetos de sua expansão. Ganha o cidadão em qualidade de vida, e ganha o estado em desenvolvimento e modernidade”, enfatizou o chefe de estado.
Traçado 

De acordo com o governo do Estado, a rota proposta tem como ponto de partida o Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (Tergip). Em seguida, o trajeto passa pela Via Expressa Leste-Oeste, sentido Bairro Carlos Prates. Pelo Bairro Padre Eustáquio, o traçado alcança a Avenida Pedro II e continua até o cruzamento com o Anel Rodoviário, passando pela Avenida Tancredo Neves e chegando próximo à orla da Lagoa da Pampulha. 

O trajeto continua por um vale até o Bairro Pio XII e depois segue acompanhando leito de córregos até a Avenida Vilarinho, na altura da Avenida Baleares, onde transpõe o relevo e chega ao Bairro Morro Alto, próximo à Cidade Administrativa, através da Alameda José Maria Alkimin.

Já no final do trecho, haverá duas opções: seguir para o Aeroporto de Confins, acompanhando a rodovia MG 010 ou ir em direção ao Aeroporto da Pampulha, passando pela Estação Vilarinho e pelo Bairro Planalto.

PMI

Conforme informações do governo, a primeira etapa do PMI buscou definir, através de estudos de alternativas, o trajeto mais viável e a definição da tecnologia a ser utilizada. Nesta etapa, quatro grupo de empresas apresentaram propostas. 
O sistema deverá atender as seguintes demandas: 

- ser preferencialmente em nível com as vias existentes, reduzindo-se os custos de implantação; 
- ser segregado do sistema de transporte atual, com vias exclusivas, para garantir maior velocidade, frequência e pontualidade
- ser conectado, a partir do Centro de Belo Horizonte ao Aeroporto de Confins, sem necessidade de baldeação.

As empresas interessadas em continuar participando do PMI deverão apresentar estudos complementares de demanda, de engenharia e infraestrutura, de impacto, social e ambiental, além de modelo econômico-financeiro e plano de negócios.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Portas de estações do Move apresentam problemas em BH

Inauguradas há pouco tempo, as estações de transferência do Move em Belo Horizonte já apresentam problemas. As portas que deveriam se abrir com a chegada dos ônibus estão com defeito. Emperradas ou constantemente abertas, elas colocam os passageiros em risco.
A reportagem do MGTV percorreu as nove estações de transferência do Move na Avenida Cristiano Machado. A maioria das portas fica aberta o tempo todo. A mesma situação foi constatada nas 14 estações da Avenida Antônio Carlos.

Além de bloquear ou liberar a entrada e saída das pessoas, essas portas funcionam como um dispositivo de segurança porque as estações do MOVE são elevadas. "A pessoa pode empurrar de brincadeira, pode passar mal perto da porta", disse uma passageira.
Em várias estações, as portas estão quebradas ou soltas. Não há funcionários orientando os passageiros na área de embarque.
Nesta quarta-feira (17), a equipe de reportagem constatou que havia apenas uma equipe de manutenção nas 23 estações das Avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos e era para troca de lâmpadas.
A Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) informou que todas as ocorrências de portas inoperantes são, sistematicamente, comunicadas ao responsável para avalização e ajustes necessários. Os reparos são realizados periodicamente, segundo a nota.  Ainda de acordo com a BHTrans, ainda não foram registrados acidentes envolvendo as portas das estações. 

Acessibilidade
A Estação Vilarinho do Move, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, ganhou novos pisos táteis, aqueles de borracha que auxiliam a orientação de deficientes visuais.
A substituição foi feita quinze dias depois que o MGTV mostrou a dificuldade encontrada pelos usuários. Os pisos levavam as pessoas até grades e muros, dificultando o acesso delas aos terminais. "Eu fico dependendo da ajuda de um ser humano", disse um usuário que é deficiente visual.
Agora, o piso tátil orienta as pessoas corretamente. Ele mostra o caminho das escadas de acesso às linhas alimentadoras e até a área de embarque.
A BHTrans informou que o piso tátil da Estação Vilarinho era antigo, de antes da reforma do local, e que mantém contato permanente com entidades que representam deficientes para oferecer a todos as melhores condições de segurança e conforto.

domingo, 10 de agosto de 2014

Ônibus executivo vai ligar Contagem ao Aeroporto em Confins

Passageiros de Contagem vão contar, a partir do dia 1º de setembro de 2014, com uma linha de ônibus executivos que vai ligar a cidade ao Aeroporto Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A linha MOVE 2552 vai ser operada pela empresa São Gonçalo e a tarifa será de R$ 26,75. Os ônibus são de modelo rodoviário, com ar condicionado, poltronas reclináveis e wi-fi , internet grátis para os passageiros.

O ponto inicial é nas proximidades do número 6.335 da Avenida João César de Oliveira e a linha será paradora, com diversos pontos até o final, em frente ao Aeroporto.

Confira o itinerário:

Ida: Av João César de Oliveira, av. General David Sarnoff, av. Eugênio Pacelli, Anel Rodoviário, av. Antônio Carlos, av. Pedro I, Rodovia MG-10.
Volta: Rodovia MG-10, av. Pedro I, av. Antônio Carlos, Anel Rodoviário, av. Eugênio Pacelli, av. General David Sarnoff, av. João César de Oliveira.
Há poucas partidas e os intervalos são longos, por isso o passageiro deve saber antecipadamente dos horários programados que são os seguintes:

Sentido Aeroporto:

Dias úteis: 5h00, 6h30, 8h00, 9h30, 11h00, 12h30, 14h00,15h30, 17h00, 18h30
Sábados: 7h00, 8h30, 10h00, 11h30, 13h00, 14h30, 16h00, 17h30
Domingos: 5h30, 7h00, 8h30, 19h00, 11h30, 13h00, 14h30, 16h00
Sentido Contagem

Dias úteis: 5h00, 6h30, 8h00, 9h30, 11h00, 12h30, 14h00,15h30, 17h00, 18h30
Sábados: 5h30, 7h00, 8h30, 10h00, 11h30, 13h00, 14h30, 16h00
Domingos: 5h30, 7h00, 8h30, 10h00, 11h30, 13h00, 14h30, 16h00

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Batida entre ônibus do Move e carro fecha o Complexo da Lagoinha

A batida entre um ônibus do BRT/Move e um Renault Duster interditou o Viaduto A do Complexo da Lagoinha na manhã desta quarta-feira. De acordo com a BHTrans, o acidente aconteceu por 10h15 e impediu a passagem de coletivos no sentido Centro/bairro.
O fluxo de veículos ficou desviado para a alça do Viaduto Leste. Agentes da BHTrans e Guarda Municipal monitoram o trecho e orientaram os motoristas. Uma ocupante do carro ficou ferida e foi encaminhada para o Hospital João XXIII. 
Somente em julho, ocorreram outros dois acidentes envolvendo coletivos do Move. Duas pessoas morreram no dia 2 em acidente envolvendo a Honda CG 150, placa HDE 0376, e um veículo articulado do BRT/Move da linha 52 (Estação Pampulha/Lagoinha). 
A batida aconteceu na Avenida Presidente Carlos Luz, no Bairro Engenho Nogueira, Região Noroeste de Belo Horizonte.
No dia 15, um ônibus articulado do BRT/Move desceu desgovernado uma rua e atingiu outro coletivo no Bairro Floramar, região norte. De acordo com a Polícia Militar (PM), depois da batida, um dos veículos foi parar no muro de um condomínio e o outro atingiu a entrada de uma casa.

O trânsito foi liberado por volta de 11h20. 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Em menos de 20 horas, BH registra dois acidentes envolvendo Move

Dois acidentes envolvendo ônibus do Move (nome dado ao BRT, sigla em inglês para transporte rápido por ônibus) foram registrados em menos de 20 horas, nesta terça-feira (15), em Belo Horizonte. No fim da tarde, um idoso foi atropelado por um coletivo da linha 83 D (Estação São Gabriel/Centro-Direta) no cruzamento da avenida Paraná com rua Tupis, no centro da capital.
O homem de 66 anos foi socorrido por uma equipe de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado para o Hospital de Pronto-socorro João XXIII, na Área Hospitalar.
Conforme informações da assessoria de imprensa do Samu, o idoso, que teve fratura no membro superior esquerdo, foi socorrido consciente. Testemunhas contaram aos militares que realizaram a ocorrência que a vítima teria entrado na frente do ônibus e que o motorista não conseguiu frear.
Segundo o assessor de imprensa do  Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH), os passageiros que estavam no veículo foram transferidos para outro ônibus da mesma linha até a realização do atendimento à vítima e o registro da ocorrência. O trânsito não chegou a ficar congestionado na via.

Outro caso
No início da madrugada, pouco depois das 0h, outro veículo do Move que seguia pela avenida Cristiano Machado bateu em um coletivo e, em seguida, atingiu a grade de um condomínio no bairro Floramar, na região Norte.
O garagista disse aos militares que o coletivo do Move apresentou um problema nos freios e desceu a rua desgovernado, atingindo um ônibus da linha 5534 (Conjunto Zilah Sposito), que bateu no muro de uma casa. 

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Placas em estações do BRT/Move indicam novas linhas diametrais

A implantação da sinalização definitiva nas estações de transferência ao longo das avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado dá pistas de como será a expansão do sistema BRT/Move em Belo Horizonte. A reportagem do Estado de Minas percorreu os corredores e constatou que pelo menos mais duas linhas diametrais, que ligam bairros de regiões diferentes passando pelo Centro, serão integradas e passarão a transitar na pista exclusiva de ônibus. As linhas 5201 (Dona Clara/Buritis) e 8207 (Maria Goretti/Estrela Dalva) vão possibilitar aos moradores do Buritis, na Região Oeste, e de bairros da Avenida Raja Gabaglia, que ficam nas regiões Centro-Sul e Oeste de BH, chegarem às regiões da Pampulha e Venda Nova, além da Estação São Gabriel (Nordeste), pagando apenas uma passagem. 
Ao longo da Antônio Carlos, as estações de transferência já trazem na lista de linhas o número 5201, que liga o Buritis (Oeste) ao Dona Clara (Pampulha). Além dela, aparecem também outras duas: 5103 e 5104, que não existem no sistema atual. Elas devem atender aos usuários de duas diametrais previstas para serem excluídas. No caso da 5201, os moradores do Buritis e outros bairros ao longo da Avenida Raja Gabaglia terão acesso a um novo itinerário pagando R$ 2,85.
Um exemplo é sair do Buritis ou do Gutierrez e seguir até a orla da Lagoa da Pampulha, o Mineirão ou a UFMG pagando apenas uma passagem. A linha 5201 vai parar nas estações da Antônio Carlos. Em seguida, o usuário deve embarcar na linha troncal que melhor atender sua demanda. A cozinheira aposentada Orminda Maria Cerina, de 74 anos, moradora do Dona Clara, espera ganhar tempo com a mudança. “Se o trânsito fluir melhor, vai ser ótimo. Só não pode alterar demais o itinerário no Centro”, afirma. A expectativa de um dos motoristas que trabalha no trecho é ganhar cerca de meia hora na viagem entre os dois bairros no horário de pico. “O trajeto em que hoje gastamos uma hora e quarenta minutos deve ser reduzido para uma hora e dez minutos na viagem das 18h”, disse o condutor. 
Na Cristiano Machado, as inscrições nas estações de embarque e desembarque já avisam que a 8207 irá migrar da pista mista para a busway e se ligar ao Move. Nesse caso, a conexão entre os bairros Estrela Dalva (Oeste) e Maria Goretti (Nordeste) será feita em um tempo mais curto, além de embarcar e desembarcar passageiros nas estações do Move. Mais uma vez, os beneficiados serão moradores do Buritis e de bairros ao longo da Raja Gabaglia, garantindo a integração com a Estação São Gabriel, onde será construída a nova rodoviária de Belo Horizonte. 
Também é possível ver a inscrição de novas linhas, como a 68, 90, a 8451 e a 8551. Em nota, a BHTrans informou que as principais linhas estruturantes do Move já estão em operação. “Outras complementares serão integradas ao sistema ao longo das próximas etapas.” (GP)

sexta-feira, 13 de junho de 2014

BRT MOVE Metropolitano tem nova fase inaugurada neste sábado


BRT MOVE Metropolitano tem nova fase inaugurada neste sábado
De acordo como Governo do Estado de Minas Gerais, nova fase do sistema deve beneficiar mais 54 mil pessoas
ADAMO BAZANI – CBN
O sistema de corredores de ônibus BRT MOVE Metropolitano, que atende à Grande Belo Horizonte, tem mais uma fase inaugurada neste sábado, dia 14 de junho de 2014.
É quando começam as operações dos ônibus no Terminal Vilarinho, em Belo Horizonte, e na Estação Justinópolis, em Ribeirão das Neves, região Metropolitana.
De acordo com a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais – Setop, esta nova fase do sistema deve beneficiar 54 mil pessoas diariamente de seis cidades, entre Belo Horizonte e Contagem.
Apenas no Terminal Vilarinho, devem passar aproximadamente 24 mil pessoas por dia.
O espaço para os ônibus metropolitanos deve receber passageiros de Confins, São José da Lapa, Lagoa Santa, Vespasiano, Ribeirão das Neves e Santa Luzia.
Para estes passageiros, estarão disponíveis cinco linhas troncais e 16 alimentadoras.
Pela Estação Justinópolis, em Ribeirão das Neves, devem passar, de acordo com previsão da Setop, 30 mil passageiros por dia de Ribeirão das Neves e Vespasiano.
Serão 12 linhas alimentadoras e três linhas troncais que vão até a região central de Belo Horizonte.
Ainda segundo a Secretaria, com a inauguração desta nova fase, 120 ônibus deixam de circular pela região central de Belo Horizonte, em vias como Avenida Cristiano Machado, Avenida Pedro I e Avenida Antônio Carlos.
Quando for concluído, o sistema de corredor de ônibus deve atender 14 dos 34 municípios que formam a região metropolitana de Belo Horizonte: Santa Luzia, Caeté, Taquaraçu de Minas, Nova União, Jaboticatubas, Ribeirão das Neves, Confins, Vespasiano, São José da Lapa, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Matozinhos e Capim Branco, além da capital.
Devem ser atendidas mensalmente 21,7 milhões de pessoas, em 3 mil 56 ônibus prestando serviços em 740 linhas entre alimentadoras e troncais.
Para a construção das alas metropolitanas do terminal Vilarinho, terminal São Gabriel, terminal Morro Alto, terminal Justinópolis, terminal Ibirité, terminal Sarzedo e terminal Vila Monteiro, os investimentos são de R$ 162,4 milhões.
Para melhorar as vias de acesso aos terminais Sarzedo, Ibirité, Morro Alto, São Benedito e Justinópolis, serão necessários mais R$ 30 milhões.
O custo é considerado razoável frente à demanda que vai ser atendida, o que mostra que o BRT hoje é uma solução eficiente para a mobilidade urbana, respeitando os recursos que de fato pertencem à população.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Fonte: Blog Ponto de Onibus

quarta-feira, 4 de junho de 2014

BH prevê 40 mil passageiros e aposta em Terminal Copa e BRT

A cidade de Belo Horizonte apresentou na tarde desta quarta-feira o plano de mobilidade para os dias de jogos da Copa do Mundo. A capital mineira vai receber seis jogos do Mundial, sendo quatro deles na primeira fase, um jogo de oitavas de final e outro de semifinal. As grandes apostas da organização do evento são os chamados “Terminais Copa” e os BRTs Move. Além disso, a estimativa é que 40 mil pessoas utilizem o transporte público durante a competição.
“A ideia é alcançar 40 mil pessoas, mais de 70% dos torcedores do Mineirão, utilizando o transporte público. Na semifinal do ano passado (Copa das Confederações) alcançamos 28 mil. Tivemos o aprendizado do ano passado e um plano melhorado para Copa do Mundo este ano. Não existe capacidade em nenhuma arena do planeta para 60 mil vagas de carro. É um ponto fundamental. O transporte público estará disponível a qualquer local da cidade. A pessoa pode ir com seu carro até o Terminal Copa, estacionar e ir para o jogo”, disse Camillo Fraga, secretário municipal extraordinário da Copa.
Durante o evento o “Terminal Copa” voltará a funcionar. Grande aposta de BH na Copa das Confederações, o sistema foi aprimorado e 400 ônibus estarão a disposição dos torcedores. A distância máxima de caminhada dos terminais ao estádio será de 2 km. Os terminais ficarão no Minas Shopping, Centro, Expominas, Savassi e Aeroporto de Confins.
Os embarques nos terminais começarão a partir de cinco horas antes dos jogos. Não haverá paradas ao longo do trajeto rumo ao Mineirão. O torcedor deverá guardar o bilhete para garantir seu retorno. Na volta, os ônibus operarão até duas horas depois dos jogos.
“Cerca de 400 ônibus estarão a disposição em terminais na região Centro-Oeste e Leste. Esse serviço é vendido e custará R$ 15 ida e volta. A pessoa pode adquirir a partir de hoje ou no momento de embarque. E também para aqueles que quiserem só a passagem de volta haverá vendedores no entorno do Mineirão”, explicou Ramon Victor Cesar, presidente da BHTrans.
Outra opção, além das linhas convencionais de ônibus, metrô e taxis, serão os BRTs Move no corredor da avenida Antônio Carlos. Eles ligarão a Área Central à Estação Pampulha, com paradas nas Estações de Transferência UFMG e Mineirão. De acordo com Ramon, apensar de algumas cobras ainda estarem ocorrendo nesse tipo de transporte, será possível utilizá-lo sem problemas.
“Eventos dessa natureza tem sido operados com transporte público. Nos, além disso, temos o serviço do BRT no corredor. Acreditamos que os serviços de transporte público da cidade serão capazes de promover o deslocamento da massa até o anel mais próximo do Mineirão. Tudo foi feito. Algumas coisas faltam a finalização, como na Estação Pampulha, que ainda não tem restaurante e escritórios. Mas para Copa isso não tem importância. Todo o serviço de acesso ao Mineirão, que é o objetivo do Move, já está operando há algum tempo e não temos problema em relação ao acesso à Pampulha”, explicou.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Agentes da BHTrans sugerem linha que ligue estação do BRT da Pampulha à Região Hospitalar

Quarenta mil novos passageiros ingressaram ontem ao BRT/Move na Pampulha, aumentando para 77 mil usuários por dia no trecho Antônio Carlos. Eles deixaram de usar 11 linhas do antigo sistema e migraram para oito alimentadoras, lotando as plataformas e ônibus da estação na segunda fase de implantação do sistema na região. Com isso, agentes de campo da BHTrans, que trabalham na Estação Pampulha, sugeriram a criação de uma linha troncal que ligue o terminal à região hospitalar sem parar nos pontos do corredor exclusivo da Avenida Antônio Carlos. Segundos os agentes, a demanda para os hospitais é muito grande e fica difícil embarcar nas estações de transferência ao longo do trajeto.
Agentes informaram ainda que a terceira fase do Move na Antônio Carlos está marcada para o dia 12 de junho, com uma linha troncal para atender a região da Savassi. A nova configuração obriga as linhas 50 (Centro) e 51 (hospitais) a operarem com intervalos que chegam a apenas um minuto de diferença em alguns horários.
Mais uma vez a principal reclamação dos usuários foi a falta de informações. Porém, diferentemente da primeira etapa, mais funcionários da BHTrans estavam disponíveis para auxiliar os passageiros e a sinalização começa a melhorar, com placas definitivas. Outro problema foram as filas nas bilheterias. Sem o cartão integração, é necessário descer das alimentadoras e comprar um bilhete unitário complementar antes de passar pelas catracas. Repetindo a segunda-feira de estreia do Move na Antônio Carlos, houve reclamação do serviço das alimentadoras. Por fim, a superlotação, mais uma vez, foi alvo de protestos. “Estamos percebendo que se tivermos uma linha troncal até os hospitais sem parar na Antônio Carlos a viagem pode demorar menos. Além disso, os ônibus podem rodar mais vazios”, disse um agente, que preferiu não se identificar.
A operadora de telemarketing Márcia Mendes Rodrigues, de 27 anos, se adiantou e fez o teste no Move sábado, para aproveitar o movimento mais tranquilo. Ontem, ela orientou a mãe, que também é passageira do novo sistema e queria ir à região hospitalar. Ambas usavam a linha 2211A, que ligava o Bairro Campo Alegre, Norte, ao Centro. “Achei que houve prejuízo da nova linha alimentadora. Antes, nosso ônibus ia para o Centro de 20 em 20 minutos. Agora, passa de meia em meia hora para a estação”, afirma Márcia. Para ir aos hospitais, a mãe de Márcia, Maria Rodrigues Teixeira, de 50, empregada doméstica, ia pegar a linha 51 pela primeira vez. “Vamos ver como que fica, a ajuda da minha filha foi importante para saber o que fazer. Ainda está tudo meio confuso”, diz ela.
A assessora pedagógica Cássia Nascimento, de 41, deixou de usar a Linha 2211B, que levava os moradores do Bairro Planalto, Norte de BH, ao Centro da capital. “Gastava em torno de 35 minutos nesse trajeto. Hoje (ontem) já gastei 35 minutos sem nem pegar o ônibus que vai para o Centro”, reclama. Ela argumenta que foram 10 minutos na fila para comprar o bilhete, o que complicou o deslocamento mais rápido. O técnico em enfermagem Cristiano Nonato, de 36, acabou perdendo tempo na fila para comprar o complemento da viagem no BRT, mas não se abalou. “No início é assim, não tem jeito. Agora, tenho que comprar o cartão para fazer a integração mais rápido”, afirma.
Monitoramento
A BHTrans informou que monitora permanentemente a demanda das linhas existentes ou a necessidade de criar ou adaptar seus itinerários. As linhas, segundo a BHTrans, são monitoradas de forma presencial e eletrônica para identificar a necessidade de reforço ou aperfeiçoamento do trajeto. “As linhas troncais já operaram ontem com o reforço previsto para a segunda etapa no corredor Antônio Carlos”, informou, por meio de nota. Disse ainda que foi ampliado o número de guichês por conta da demanda nas bilheterias.
Turista perdido na estação
Em meio ao tumulto gerado pela inauguração recente da Estação Pampulha e pela implantação da segunda fase do Move no terminal, um homem chamou a atenção na manhã de ontem. O turista João Teixeira Queiroz Mendes, de 51 anos, veio de Portugal com a mulher e o filho conhecer o Brasil e se aventurou pela estação. Porém, como não estava interessado em seguir ao Centro ou aos hospitais, ficou desorientado. “Quero ir ao Jardim Zoológico. Como faço para chegar até lá? Estão me mandando ir até a Avenida Augusto de Lima, para pegar o ônibus da linha 3302”, afirmou ele, indignado, já sabendo que o zoológico fica próximo à estação.
Ele estranhou muito o fato de um agente da BHTrans ter sugerido que ele fosse até o Centro para depois voltar à Pampulha. “Você saberia me dizer o que podemos fazer para chegar mais rápido ao zoológico?”, questionou, durante a conversa. Na primeira tentativa, outro servidor repetiu a orientação anterior. Na segunda, outro funcionário conseguiu resolver o problema. “Basta ele pegar uma das alimentadoras que vai para o Céu Azul e descer na Avenida Portugal. Ali, ele estará a um quarteirão da orla da lagoa, onde pode entrar no ônibus que vai ao zoológico.
Diametral extinta
A segunda fase na Antônio Carlos promoveu a primeira extinção de uma linha diametral, que liga dois bairros. A 1207 (Betânia/ Santa Mônica) foi substituída por uma alimentadora, que vai do Santa Mônica (Venda Nova) à Estação Pampulha; uma troncal, da estação ao Betânia (Oeste); e três radiais, do Betânia ao Centro. Com a saída de circulação do 1207, as três radiais são a 2033(Betânia/Centro), 2034 (Conjunto Betânia/Centro) e 2035 (Bairro das Indústrias/ Centro). A nova troncal é a 5250 (Estação Pampulha/ Betânia) e as alimentadoras 619 (Pampulha/Santa Mônica via Santa Branca) e 620 (Pampulha/Santa Mônica via Santa Amélia).