terça-feira, 16 de julho de 2013

Top 4 do Acervo BHBus: Relíquias

Caio Alpha foi uma carroceria produzida pela CAIO de 1995 a 1999 que foi sucessor do Vitória e antecessor do  Apache S21 o Alpha eram os chassis como Mercedes-Benz OF-1318, OF-1417, OF-1620, OF-1721, OH-1621L, O-371UL, O-400UPA, Scania F113HL, F94HB, L113CL e L94IB, Volkswagen 16-180 CO e 16-210 CO e Volvo B58E e B10M.

Quem se lembra do carro acima ?
Projetado a partir de 1987 e lançado oficialmente em 1988, com o intuito de acompanhar as inovações do mercado de carrocerias de ônibus e não permitir que os produtos da Caio ficassem defasados neste mesmo mercado, o Vitória veio como reposta da empresa às constantes ameaças de diminuição de sua participação e até mesmo da perda da liderança no setor de ônibus urbanos consolidada pela seqüência de modelos Bela Vista, Gabriela e Amélia.
Trocadilhos a parte, o Vitória foi um modelo que nasceu para vencer. Ele foi uma das causas de um fato interessante. A Caio, que fatalmente teve sua falência decretada em 2000, não enfrentou uma situação pior ainda pela reputação e números expressivos de vendas conferidos por modelos como o Vitória . Mesmo falida, conseguia ainda despertar a atenção de um grupo empresarial muito forte no setor de operações, comandado pelo empresário José Ruas Vaz, que em 2001 criou a empresa Induscar e arrendou a massa falida da Caio. Em 13 de março de 2009 arrematou em leilão definitivamente o parque fabril, os insumos, a tecnologia e a marca Caio, empresa fundada em 1945, pelo imigrante italiano José Massa.



Marcopolo Torino é uma carroceria de ônibus urbano fabricado pela Marcopolo. Foi lançada em 1983 para substituir o Veneza II, que teve muitas unidades vendidas durante sua fabricação. O primeiro modelo do Torino foi inspirado no Sanremo II. Inicialmente tinha janela do motorista menor e placa traseira no para-choques. Em 1984 foi lançado uma nova versão, que foi produzida até 1988, com janela do motorista maior e placa traseira entre o conjunto de farois.
Em 1989 o Torino foi reestilizado, com novo desenho da janela do motorista e novos faróis na frente e na traseira, ele foi batizado de Torino GIII (geração 3). Em 1990 foi lançado o Torino LN ou Torino GIV este modelo ganhou novo sistema de abertura das portas.
Em 1995, era lançado o Torino GV (geração 5), com novo layout na frente e na traseira, com brake-light opcional e o nome da Marcopolo em baixo relevo. Em 1997 foi lançada a nova versão com brake-light de série. Em 1998 é lançado o Torino Low-Entry, um dos primeiros ônibus com piso baixo do Brasil.
Em 1999 é lançado o Torino G6 (geração 6), que recebe nova frente, novos faróis traseiros e a versão Low-Entry, além de ganhar um "primo", o Ciferal Turquesa, em razão da compra da Marcopolo de parte da Ciferal.
Em 2007, é lançada uma nova versão do modelo o Torino G7 (geração 7), inspirada no Gran Viale e no Ciferal Citmax , encarroçada no Brasil geralmente em chassis de motor dianteiro.
Atualmente rodam pelas ruas Torinos de todas as gerações, tanto nas capitais como nas pequenas cidades. O modelo é um dos mais antigos em produção no país e já foi encarroçado em chassis dianteiro, traseiro e central.
GLS Bus foi um modelo de carroceria de ônibus fabricado pela Ciferal entre 1991 e 1998. A primeira unidade fabricada, encarroçada sobre o chassi Volvo B58E articulado, entrou em circulação em dezembro de 1991 como veículo de testes na Real Auto Ônibus.
Desenvolvido como um modelo pesado, inicialmente era encarroçado apenas com motorização central ou traseira. Em 1992, a CTC-RJ recebeu 40 unidades do modelo encarroçados sobre o chassi Volvo B58E articulado. Esses veículos ainda não possuíam o nome comercial GLS Bus, sendo chamados popularmente Megabus ou minhocão.
A Ciferal iniciou a produção do GLS Bus encarroçado em chassis com motorização dianteira em 1993, com um expressivo lote de veículos para a operadora Megabus da cidade de São Paulo. Com a interrupção da produção do modelo Padron Rio em 1994, tornou-se o principal modelo fabricado pela Ciferal.
Fabricado com o uso de estruturas tubulares, como o modelo Padron Rio, o GLS Bus destacava-se pelo arrojado design do bico aerodinâmico de sua frente e pelos pára-brisas curvos, que reduziam a resistência do ar e o consumo de combustível. Essa característica rendeu ao modelo diversos apelidos, como bicudo, no Rio de Janeiro, e bolha, em Minas Gerais.
Entretanto, o bico aerodinâmico gerava queixas de motoristas e frotistas, devido aos acidentes que ocorriam e pelo custo do pára-brisa. O modelo sofreu três reestilizações, em 1995, 1996 e 1997, com pequenas alterações no bico aerodinâmico e seus elementos.
Com o lançamento do modelo Padron Cidade em outubro de 1997, o modelo foi fabricado até 1998. Suas últimas unidades fabricadas saíram em março de 1998, quando o modelo foi descontinuado.




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